
Se elegemos um prefeito “Tiktoker” e inerte ao cargo, o servidor municipal merece respeito
Por/Asa Negra
Imagem divulgação
Depois de mais de 100 dias de uma nova gestão em Quedas do Iguaçu, diante de ações frustrantes para a população, podemos dizer que elegemos um prefeito “Tiktoker e inerte ao cargo”.
O que mais está doendo nos seus eleitores, foi ele ter usado de muita demagogia na campanha sobre diversos assuntos, onde conquistou a confiança de um percentual de eleitores que lhe garantiu a eleição. Entre temas que faria um mandato exemplar, dando moralidade e cuidados aos erários públicos, que já caíram por terra, diante de “muitas” nomeações, gordas gratificações e o nepotismo cruzado.
Agora quanto fato de a cúpula administrativa fazer reality show no Hospital Municipal, mas depois buscar em Cascavel os serviços básicos para suas famílias, deixou claro que o município continua sem uma estrutura básica de saúde para atender a população, de uma forma segura e digna.
O exemplo são as três mulheres gestantes que perderam seus filhos recém nascidos, nos primeiros meses desta gestão. Com registro de Boletim de Ocorrências e certamente ações judiciais por perdas e danos morais contra o município.
Nosso pedido de “Perdão” as famílias, afinal foram três vidas que foram impedidas de estar no nosso convívio, por culpa nossa como eleitores, que mais uma vez erramos na escolha dos nossos gestores.
Pessoas que tinham um compromisso firmado publicamente que isso não voltaria acontecer em nossa cidade.
Mais uma marca negra na história de Quedas do Iguaçu e na carreira política do atual gestor.
Como jornalista quero clamar a população, que diante desse quadro caótico em que continua o sistema de saúde no município, precisamos respeitar e valorizar os profissionais de saúde, os servidores municipais.
Esses profissionais não podem continuar recebendo críticas pessoais e muitas vezes sendo insultados, humilhados, por ações de gestões desastrosas e incompetentes.
Existe um déficit de servidores municipais no Hospital Municipal e no sistema de saúde. Além de salários baixos que desmotivam qualquer trabalhador.
Sem falar das ações do atual gestor, que concedeu 6,27% de reajustes salariais aos servidores no quadro geral, mas por outro lado, concedeu gratificações de 30%, 75% e até 120%, entre o quais, secretário municipal, que iniciou com R$ 4 mil de salários e dois meses depois saltou para mais de R$ 10 mil/mensais, entre outros benefícios e mordomias. No velho jargão popular “Faça o que eu digo, mas não faça o que eu faço”.
O Hospital Municipal precisa urgentemente de dois “Diretores Clínicos”. Um atendendo a noite e outro de dia. Para dar apoio e suporte nas orientações aos profissionais que recém saíram de um banco acadêmico no curso de medicina, atuando na linha de frente atendendo emergências, partos de crianças, acidentados, em convulsão, AVC, casos de média e alta complexidade médicas. São vidas humanas senhores!
Não se administra um município com mais de 31 mil habitantes de forma desacerbada. Pois quando você não tem uma equipe harmônica, abraçando um projeto político e administrativo, certamente não chegará a objetivo algum.
Cidadão Quedense! Respeite o servidor municipal, intenda que eles não são culpados dos nossos fracassos e escolhas políticas, quando elegemos pessoas inaptas aos cargos dentro da prefeitura, onde estão mais preocupadas com suas vaidades, ego, governando num sistema “Tiktoker” ou reality show.
Quedas do Iguaçu merece e precisa de um gestor que faça em quatro anos, o que outros não fizeram em dez ou vinte anos.
Precisamos de gestores que respeitem o servidor municipal, respeitem as pessoas, sem o assédio psicológico ou moral.
Cadê a liberdade de imprensa senhor gestor! De expressão e de opinião.
Precisamos de gestores que tenham a sensibilidade em ouvir a população, que as críticas sejam transformadas em realizações, que atendam os anseios e demandas do povo.
Cidadão Quedense! Respeite o servidor municipal, eles têm limitações, sentimentos e famílias.
Cidadão Quedense! Respeite o servidor municipal, eles não são culpados. Lembre-se o voto não tem preço, tem consequências e elas estão evidentes, vamos ter que superar, afinal quatro anos passam rápidos.
Tenho dito, doa a quem doer.....
João Muniz é formado em Comunicação Social e Analista Político.